segunda-feira, 18 de março de 2013

uma noite erótica (parte III)

texto por PinhalMan | parte I - parte II




Carla afastou-se de Miguel com uma passada sensual, até chegar à cadeira. Virou-a de lado e, retirando o pé direito do sapato, colocou-o sobre o tampo. 
As palmas das mãos subiram pelas faces da perna direita até às coxas. Aí, encostaram sobre a pele e começaram a enrolar vagarosamente a meia pela perna abaixo, até a retirar do pé. 
Repetiu o ritual com a perna esquerda, ficando unicamente com duas reduzidas peças de 
lingerie sobre o corpo. 
Então, aproveitou-se da ânsia de Miguel em a querer tocar para o fazer sofrer mais um pouco. Colocou uma pausa no seu desnudar e começou a dançar um pouco ao som da 
música que entretanto tinha mudado para algo mais erótico. 
O corpo ondulava de uma forma lasciva. Os dedos acariciavam a pele, provocando em 
Miguel desmesuradas ondas de desejo de que pudesse ser ele a tactear aquela sublime 
obra dos Deuses. 
Uma das mãos subiu lentamente pela cintura, flectiu para o umbigo e voltou a subir até 
ao peito, onde os dedos circundaram sensualmente a zona onde se adivinhavam os 
mamilos. 
A outra mão mergulhou descaradamente para dentro das cuecas. Carla mordeu com grande erotismo o lábio, simulando que estava a oferecer a si própria um ardente momento de prazer. 
Depois voltou-se de costas para Miguel. 
Desapertou o sensual soutien e retirou-o. Primeiro uma alça, e depois a outra. Com uma 
calma exasperante… 
Revelava assim as suas costas e os seus ombros completamente desprovidos de vestes. 
Entretanto, reparou que no fundo do quarto existia um espelho. A sua posição permitia a 
Miguel vislumbrar os seus belos seios, mas a distância e a fraca luz impediam que o detalhe consolasse minimamente a sua ansiedade. Nunca ele tinha desejado tanto que o quarto fosse mais curto! 
Percebendo a fonte de tortura que tinha ao seu dispor, Carla acariciou o peito muito 
suavemente, provocando ainda mais o seu parceiro. O seu vulto à média luz era, para ele, 
simplesmente a personificação da perfeição! 
Então, os braços dela cruzaram-se, protegendo os seus seios numa falsa inocência. 
Uma vez mais encarou Miguel e, sentindo que a adrenalina do momento lhe estava a 
deixar os mamilos duros de ansiedade, foi revelando os seus belos seios com um cruel 
vagar. Tinham um tamanho perfeitamente ajustado à sua elegância (um 34 ou 36) e 
pareciam imunes à força da gravidade. Os mamilos pareciam gritar por uma boca quente, mas a vontade de torturar a mente de Miguel era enorme! Ele ia ter que esperar: 
- Meu Lindo, não sabes onde te meteste… – Soltou ela, maquiavelicamente. 
- Vou até onde tu me levares! – Respondeu ele, totalmente submerso na sua ambição de 
possuir o corpo daquela Deusa. 
- Depois não te queixes. Disse-te que os erotismos me deixam louca… – Lembrou ela, 
enquanto se virava uma vez mais de costas e se ajoelhava sobre o chão de pétalas. 
Com os polegares sobre as ancas, foi tirando lentamente as cuecas, enquanto esticava 
com malandrice o seu rabiosque. Foi sentindo que o fio dental ia saindo bem devagar de 
entre as suas nádegas. 
Miguel sentia-se a rebentar de desejo, mas continuava aprisionado pela regra de passividade a que estava obrigado. Aquela visão era uma tentação brutal e a única forma de se segurar era cravando bem os dedos nos lençóis. Até porque o acto de fechar os olhos por um instante que fosse não era uma possibilidade, claro! 
Quando as calcinhas chegaram aos joelhos, Carla tombou o tronco e deitou as suas 
costas sobre chão de pétalas, aquecido pelo calor da noite de Verão. Continuou a 
despojar-se da última peça de roupa, libertando tranquilamente uma perna e depois a outra. 
Estava, por fim, nua! Mas ainda se encontrava numa pose pouco reveladora. Estava deitada, de costas, com as pernas juntas e flectidas, ficando de lado para o seu atento espectador. O braço esquerdo tinha voltado a cobrir os seios e a mão direita desaparecia por entre as pernas, simulando carícias no seu baixo-ventre. 
Provocou um pouco mais ao contorcer o tronco, indiciando estar a sentir um enorme 
prazer em tocar-se. 
Rodou o corpo sobre o chão, ficando com os pés virados para Miguel. Foi atrevida ao 
ponto de afastar os seus joelhos, mas mantendo a mão a cobrir a sua púbis. Então, foi 
vagarosamente erguendo o seu tronco, ao mesmo tempo que ia abrindo os dedos, 
revelando assim, embora de forma dissimulada, o seu gineceu. 
Estava agora sentada. 
Colocou-se de joelhos, e depois de pé. Deixou cair os braços, revelando por fim todo o 
seu esplendor. 
Começou a caminhar, de um modo pausado mas decidido, na direcção de Miguel. Tinha 
as costas cobertas de pétalas vermelhas, como se houvesse vestido uma capa escarlate. 
Enquanto caminhava, algumas delas iam caindo do seu corpo, gerando um efeito visual 
quase mágico. Chegou ao pé de Miguel, olhou-o bem nos olhos, colocou-lhe as mãos sobre os ombros e, empurrando o seu tronco para trás, disse: 
- Agora, vamos brincar!...

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