terça-feira, 3 de setembro de 2013

Swingin' (in the rain) parte 34

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Os embaixadores ainda não tinham chegado e só mais tarde nos apercebemos que só viriam à noite, mas os Duques apareceram.

Para além de ventoso, o espaço começou a ficar frio ao final da tarde, o que não tornou o churrasco muito agradável. Fomos para dentro e verificámos que estavam a ser feitos preparativos para visualização de um jogo de futebol. Nós não somos fãs e dispensamos de bom grado esse tipo de programas. A Yin tinha um livro que não lhe estava a agradar muito mas foi procurar um sítio com luz para o terminar, sempre preferia isso ao futebol. Refugiou-se na sala sado-maso, que tem luz regulável. Seria a primeira vez que aquela sala era usada para leituras? O Yang ficou no lounge com os Duques, mas não por muito tempo, pois o Duque decidiu acabar de ver o jogo em casa e a Duquesa tinha que estudar.

O Yang foi dar com a Yin deitada na jaula, a descansar. Tinha ido nadar de manhã cedo e tratado da lida a casa, o cansaço puxava pelo sono. Ficámos um pouco os dois no colchão, apenas a conversar e a trocar carícias. Também é capaz de ser raro aquele colchão ser usado para isso.

Quando voltámos ao lounge, já não havia vestígios de futebol. Os Embaixadores acabariam eventualmente por chegar passado algum tempo, sinal (esperávamos nós) de que a coisa fosse aquecer. A Yin teve finalmente a oportunidade de oferecer o presente. Estava mortinha por ver a reação dele e diga-se em abono da verdade, não foi surpreendente. Ele jamais admitiria usar aquilo, é "demasiado homem". Ela ia dizendo "usa lubrificante à base de silicone, nada de óleos", enquanto espetava o plug preto, reluzente, no tampo da mesa, demonstrando o efeito ventosa, que permite fixá-lo a uma superfície lisa e brincar com ele, fazendo-o tilitar com o dedo. Ficámos com a ideia de que mesmo que ele não se convença a experimentar, pelo menos poderão usá-lo nas brincadeiras a dois. É que uma canzana com um plug enfiado no cu tem outro encanto, tratámos de lhes garantir, fazendo novamente uso do sorrisinho cúmplice, lembrando o que se tinha passado há umas horas...

Estávamos a contar que o casalinho eclesiástico também viesse, mas às tantas o Guardião comenta connosco que eles foram embora. Como assim, se nem sequer tinham chegado? Ele diz que houve um problema qualquer com o estacionamento. A Yin enviou sms a pedir para voltarem, ao que eles ligaram para dizer que não, que se chatearam com o porteiro e que decidiram não ficar. Nós achámos aquilo tudo muito estranho, e lamentámos que não quisessem ficar. O resto da noite foi pacífico, bebemos champanhe e comemos o bolo com uma foto sugestiva do rabo da Musa, tínhamos algumas expetativas em relação a um strip com uma profissional contratada por ela cujas fotos e vídeos o Guardião já nos tinha mostrado umas quantas vezes, mas acabámos por o perder numa das vezes que viemos cá acima respirar ar com menos fumo. Voltámos para casa por um caminho com menos curvas que só à ida havíamos descoberto.

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